Solidão e silêncio
permitem o encontro
que espelha,
no chão do meu rosto,
o Tempo,
o lamento das perdas,
o afago das mãos
que amarram,
presente e passado
em único cesto.
Solidão e silêncio
afligem o vento
que enreda
o vão do meu corpo.
O vento, o alento dos versos,
a alvorada das horas:
presente e futuro
em perene segundo texto.
*Jairo De Britto, em
"Dunas de Marfim".
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