Pelo pranto das auroras ,
pelo sangue das amoras;
pelos trevos dos caminhos,
pela ponta dos espinhos;
pelo leite das figueiras,
pelo limo das pedreiras;
pelo remanso do rio,
pela luz do sol do estio;
por tudo quanto é alegria,
tudo o que é melancolia;
pelo encanto do meu verso,
pelas glórias do Universo,
não quebres minha tristeza,
não quebre os silêncios meus,
que os silêncios têm beleza
e têm a graça de Deus.
Antonieta Borges Alves
In Lírios de Pedra
Bom dia, Amália. Bonita a poesia. Silêncios devem ser respeitados, vivenciados para a alma ser renovada, conhecedora de si mesma.
ResponderExcluirBeijos na alma e fique na paz!