terça-feira, 16 de outubro de 2012

ROSA BRANCA AO CREPÚSCULO



 Inclinas triste o rosto
nas folhas, para a morte,
respiras luz fantástica
e emites sonhos pálidos.
Íntima como um canto,
à última luz flutua
no quarto, a tarde toda,
a doce fragrância tua.
No inefável se engaja
tua alma temerosa,
e vai rindo e morrendo
em meu peito, irmã rosa.

Hermann Hesse 

Nenhum comentário:

Postar um comentário