Agora é a linha do horizonte
que me chama. Árvores quase, invisíveis
no verde azulado.
Segue o passo
vozes vagas da distância,
nada o detém. É a hora de dar-se calma
e sem perguntas à enigmática vida.
Minha ou de quem?
Outra voz indaga
e nada lhe responde.
Ressoa o passo
acolhe-o a senda desatenta
que não sei, jamais saberei
Dora Ferreira da Silva,
in Cartografia do Imaginário (poemas)
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