Em catedrais gigantescas
um grito ecoa
. . . é a hora da paz!
. . . e o silencio é renuncia
ao dia que se desfaz.
O sol cansou-se de amar,
e a noite asilada em meu seio
vem bailar com o repousar.
Cerro as pálpebras,
. . . janelas frias. Revivo
Um féretro solene. Festivo.
Transponho fronteiras,
meu mundo não é bisonho
tem cores, de um viver risonho.
E vestida de flores
buscando esquivas primaveras
sob sóis amores.
Eu só tenho um desejo:
- o de nunca acordar!
Alviana Tzovenos
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